sábado, 16 de junho de 2018

Morando sozinha



Bom hoje to aqui para compartilhar um pouco da minha experiencia de viver sozinha. Saí da casa dos meus pais em junho de 2017 bem na semana do meu aniversário, as chaves do meu primeiro apartamento foi o meu maior presente. Sempre tive o sonho de morar sozinha, mas saí de casa com 28 anos. Na época já estava formada e não conseguia mais me sentir parte da casa onde vivia com meus pais e meus irmãos. Queria ter o meu espaço, com a minha cara, minhas regras e não podia mais conviver com pequenos conflitos de família. Simplesmente não me encaixava mais naquele lar. 

Hoje tenho meu próprio espaço, que ainda quero completar com alguns móveis e utensílios de decoração. Morar sozinha, ao longo desse ano foi um verdadeiro desafio e momento de grande aprendizado. Não me me arrependo nem um pouco, mas para quem quer o mesmo, já aviso, prepare não só o bolso como também o psicológico! Isso porque no início não é nada fácil, principalmente sem planejamento financeiro. No meu caso, eu sai da casa dos meus pais com as dívidas quitadas e situação financeira razoável, mas sem grandes reservas. Gastei dinheiro com frete, alguns móveis, caução (que no meu caso foi parcelada) e alguns utensílios domésticos. Por sorte, tive a ajuda de amigos e familiares e ganhei coisas básicas como fogão, mesa e armários de cozinha.

Hoje me sinto muito bem e não me arrependo da escolha que fiz, as vezes sinto falta de ter alguém pra conversar e dividir o meu dia-a-dia, mas outros só quero descansar e curtir a minha solidão. Morar sozinha me deixou muito mais responsável, pois dependo somente de mim para pagar aluguel, água, luz, me alimentar e claro que me dou ao luxo de ter internet e um bom plano de celular ( ninguém é de ferro!). A independência, por outro lado, me fez largar alguns projetos como a pós graduação, um curso de inglês e vender meu carro. Percebi o quanto é importante viver com o padrão de vida que se pode, ter uma reserva de emergência e economizar nas pequenas coisas; valorizar mais o meu trabalho e simplificar a rotina para ter menos estresse. Aprendi, a ser mais organizada e gerenciar melhor o meu tempo livre. No entanto, a melhor coisa que me aconteceu foi que a relação com a  família melhorou cem porcento, porque quando vou na casa deles coloco o assunto em dia e nos divertimos muito com as novidades. 

Para mim morar sozinha é aprender a conviver consigo mesmo, convivendo com a alegria de ter o próprio canto e, por vezes, com a tristeza de querer compartilhar um momento, quando só se tem a própria companhia.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Disciplina e bons hábitos: A chave para o Sucesso






Disciplina, eis uma das características que são muito importantes para tudo na vida: fazer exercícios regularmente, comprar um imóvel, se destacar na carreira; por outro lado, os hábitos influenciam na decisão que tomamos a respeito de tudo o que é importante na vida. Para evoluir e conseguir objetivos mais rápidos e de forma eficiente, devemos, sim, prestar atenção a esses dois pontos. Um exemplo disso, é quando se quer muito comprar algo, mas não se tem dinheiro e precisa apelar para o cartão de crédito, então mesmo sabendo que não deveria, você acaba o utilizando e por conta dessas e outras, acaba tendo que adiar aquela, tão sonhada, viagem de fim de ano. Outro exemplo, é quando se quer fazer uma dieta para emagrecimento.  Se o objetivo é perder alguns quilos, então não se pode comer xis e batata frita, certo? No entanto, se essa pessoa sempre comeu esse tipo de comida, então fica muito mais difícil mudar esses hábitos...
 Estive lendo o livro O poder do Hábito, que mostra claramente como um conjunto de ações pode ajudar ou arruinar de vez a vida de uma pessoa. No livro, é citado um conceito que é chamado de loop do hábito, que é composto por um ciclo que de três fases: a Deixa, que se refere a um estímulo recebido pelo nosso cérebro para a formação de um hábito; a Rotina, que leva uma pessoa a repetir uma ação, e por fim,  a Recompensa, que trás algum tipo de benefício ou realização.



Uma vez estabelecido o hábito, fica muito difícil de se acostumar com uma nova rotina. Entretanto, o livro mostra que os hábitos podem ser modificados experimentando diferentes ações que gerem algum tipo de recompensa. É como uma pessoa ansiosa que consegue parar de fumar e passa a correr todos os dias para compensar a abstinência do fumo, então, além de reduzir a ansiedade, ela começa a ter maior disposição no seu dia a dia. Mudanças de hábito como essa, logicamente, geram uma recompensa, mas exigem muita disciplina. Por isso, não existe fórmula mágica, o lema é mudar e se reinventar a cada dia para que as nossas atitudes nos levem na direção que queremos dar a vida.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Papo de Mulher

                                                     
                           

Hoje, no dia do meu aniversário, tirei um tempinho para refletir sobre finanças femininas, isso mesmo finanças femininas! Como farei a comemoração em um barzinho, no final de semana, queria estar linda de morrer para receber os amigos. No entanto, do jeito que anda as coisas, resolvi simplificar a minha vida. Queria no mínimo ir ao salão de beleza para retocar a raiz do cabelo, depilar, fazer as unhas, enfim o pacote completo. Esta tarde estive no shopping e adivinha no que pensei: comprar roupa para o aniversário. Tem uma loja que tá com 70% desconto, aliás, várias lojas estão com promoções, então eu pensei: “Vou me dar um presentinho”... Mas então logo pensei racionalmente e me lembrei das contas que eu tinha que pagar. Cheguei de mãos vazias em casa, apenas com um dos presentinhos que ganhei da mãe de aniversário. Bom, então comecei a refletir, por que gastar tanto dinheiro por apenas uma noite?! Ok, se você tiver alguém que pague tudinho ou tem dinheiro o suficiente para isso, siga em frente! Mas como não é esse o caso, então decidi me controlar... E vai dizer que não é sempre assim? Criamos a ilusão da noite prefeita, seja o casamento da amiga, o aniversário ou a festa com os amigos. Aí vem a expectativa de estar linda, perfeita, ser a estrela da noite. Vamos à manicure, colocamos aquele vestidinho e até, talvez, compremos algum acessório para combinar com a roupa ou sapato. Começa por aí...
Uma vez me lembro de ter pedido dinheiro emprestado em uma dessas lojas para poder comprar roupa para ir numa festa, que loucura, né? Resumindo a festa durou uma noite, já a dívida, séculos! Hoje eu penso que para tudo existe o bom senso, não vamos ir num lugar com as unhas borradas de esmalte e bigode, mas também não precisa ter dia de princesa pra tudo. Aliás, nós mulheres sempre devíamos estar lindas em todas as ocasiões, né, não só nas especiais.
Outro ponto que estive pensando é com relação a autoestima da mulher. Por exemplo, eu sempre quis fazer um book, desde os quinze anos e nunca fiz por que nunca achava que meu corpo estava bonito o suficiente. Aí fui adiando até que se passaram doze anos e eu não fiz nada. Então, aí que vem a reflexão, por que esperar tanto tempo pelo momento ideal, o corpo perfeito, se esse momento pode ser agora? Acho que tem que se amar independente do corpo que se tenha hoje. Você nunca  pegou uma foto de alguns anos atrás e pensou: "Nossa como eu estava mais magra naquela época"! Mas justo nessa época, você não achava que estava com tudo em cima. Então, nunca parece ser o suficiente, tem que estar como a famosa da tv, perfeita, o que é impossível, afinal isso não existe. Mas por hoje é isso meninas, se cuidem, valorizem o que vocês têm de bom e parem de gastar feito umas loucas (para aquelas que são loucas como eu)!


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Para Refletir


E se você pudesse mudar, o que você faria? Independente de quem você é: raça, cor, religião, sexo, idade, país, classe social, nível de escolaridade, profissão...O que você faria? Quem gostaria de conhecer? Qual lugar gostaria de ir? Aprenderia alguma outra língua, qual? Se desvencilhando das amarras que o prendem, o que você gostaria de ser ou ter antes de morrer? O que você faz para isso? E se você tivesse apenas 6 meses de vida, continuaria fazendo o que faz? Quais sentimentos e velhos paradigmas você deixaria para trás? Para se pensar...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Amor x Felicidade

Estava pensando sobre os relacionamento amorosos entre as pessoas do séc. 21 e percebo como eles começam rápido e  terminam rápido também. Tá, claro que existem excessões, mas o número de separações entre os casamentos aumentou e muitas pessoas parecem se envolver cada vez mais em relacionamentos superficiais, baseados no sexo e diversão. Será que as pessoas já não estão cansadas de se decepcionar uma com as outras? E por que será que a gente  coloca tanta expectativa em relacionamentos que muitas vezes não dão certo? Pelo menos essa é a impressão que eu tenho. 

O problema é que, querendo ou não, acreditamos ser dependentes de outras pessoas para ser feliz, mas a verdade é que a felicidade só depende da própria pessoa e de nada externo a ela e me refiro a tudo: dinheiro, trabalho, sexo... Mas, com relação ao amor,  a sociedade em si parece acreditar que se uma pessoa  decide viver sozinha, ela não vai ser tão feliz, ela vai precisar de outra, olham com olhos diferentes para ela, isso vale até para o namoro. 

Sempre tem uma tia, vizinha ou amigo,que pergunta: "E os(as) namorados(as)?" Aí a pessoa fala que não tá com ninguém, e que namorar não é prioridade  pra ela no momento, aí não concordam, tem uns até que ficam com pena!

Quanto mais independente e forte for a pessoa, melhor será as chances de ela ter um  relacionamento saudável. Vou repetir mais uma vez: a felicidade só depende da própria pessoa e de nada que venha de fora. É preciso muito sabedoria para buscar essa força interior dentro de si.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Ninguém é tão bonito como no Orkut...



"Ninguém é tão feio como na identidade, tão bonito como no Orkut, tão feliz quanto no Facebook, tão simpático como no Twitter, tão ausente como no Skype, tão ocupado como no MSN e nem tão bom quanto no Curriculum Vitae".

>> Autor desconhecido

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sociedade x Valores Invertidos


Ligo a TV e no noticiário  o que vejo são tragédias: pai mata filho, mulher é esfaqueada, pais são assassinados e por aí vai... Isso me faz pensar o quanto o mundo parece estar cada vez pior.  A verdade é que desde os tempos remotos, já existia toda essa falta de amor. Se formos analisar, ao longo da história, quantas guerras, lutas por poder e terras fizeram o homem passar por cima dos seus valores e das pessoas para conseguir o que queria?! Isso é revoltante! Não quero ser pessimista,  mas infelizmente a sociedade parece desenvolver uma espécie de pensamento que envenena e contamina a mente. Mas, a pergunta que não quer calar é: quando as pessoas vão aprender amar e  respeitar o próximo? Quando elas vão parar de enganar, humilhar e ferir umas às outras para conseguir se promover no emprego, comprar o novo carro e ter mais e mais dinheiro? Os bens materiais não deixam de ter seu valor, pois eles fazem parte da nossa vida aqui na terra. Mas, quando a gente morre, é o espírito que carrega o peso por termos dado tanto valor a uma riqueza material que, por si só, não é capaz de alimentar e suprir as necessidades da alma.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Interpretando um sonho


Hoje acordei com uma vontade de escrever, mas não sei exatamente sobre o quê!  É que hoje eu tive um sonho muito estranho, e que me fez pensar sobre a vida. No sonho eu sempre queria chegar a algum lugar, mas sempre acontecia alguma coisa que me fazia chegar em outro lugar, e nesse lugar eu sempre me sentia  um peixe fora d'água, com aquela sensação de que eu não deveria estar ali, mas o mais curioso é que eu sempre acabava fazendo tudo sem pensar antes e aí eu sempre me ferrava. No sonho, eu não me sentia triste nem feliz. No final, o sonho acaba com eu subindo uma escada e, quando eu termino de subir todos os degraus, tenho uma decepção! Que doido, né?! O pior de tudo é que parecia um capítulo de novela que ia continuar no dia seguinte e que ia demorar muito ainda pra ter um final feliz. Bom, talvez eu esteja exagerando, mas era o que parecia, o "enredo" tava pior que novela mexicana! hehehe
Em um livro que eu li de psicologia (o que indiquei do John Sanford no bloque), diz que os sonhos são mensagens do nosso inconsciente,  e  se quisermos interpretar o sonho de maneira adequada então tem que analisar todo o contexto em que se está vivendo e tentar interpretar todos os pormenores e mensagens que são transmitidas através dos símbolos. Então tá, vou tentar interpretar!
Outro fato curioso que me ocorreu durante o sonho é que eu sempre, em algum momento tava subindo, seja uma rua ou escada ou descendo para chegar sempre em destinos diferentes. Isso mostra bem como é a vida: um hora se ganha, outra se perde; outra hora se está por cima e outra por baixo. Mas o que seria da vida se  fosse tudo fácil? Se não tivéssemos que passar por nenhuma dificuldade? Bom, aí não evoluiríamos porque a gente nunca ia ter a oportunidade de aprender com os erros.


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Livro: Os Parceiros Invisíveis


Estive lendo um livro de psicologia, "Os Parceiros Invisíveis", do autor  John Sanford, que fala dos elementos que constituem a alma do homem e da mulher, e explica como o nosso inconsciente pode nos destruir ou nos fazer evoluir, dependendo das atitudes tomadas com relação aos sentimentos gerados pelos pensamentos. Eu recomendo o livro, é interessante não só para quem já é da área da psicologia como também para todas as pessoas que queiram viver de maneira mais equilibrada com o seu "Eu Interior" . Além de "Parceiros Invisíveis", o autor publicou mais dois livros relacionados à obra - "Os Sonhos e a Cura da Alma" e Mal, o Lado Sombrio da Realidade". Vale a pena conferir!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Os tempos mudam...

Em um final de semana desses encontrei uma amiga dos tempos do colégio. A gente conversou sobre tanta coisa, e percebo agora como os tempos mudam e como a nossa cabeça muda também. Comparando com o tempo de colégio, eu vejo como a nossa maneira de agir e de pensar mudou. Isso me faz pensar agora, como eu vou ser daqui a uns dez anos? O que farei da minha vida? Sabe, Deus! Só sei quero quero viver o presente, pois ele é a coisa mais preciosa que existe.